Japão suspenderá proibição de entrada para pessoas de 106 países

A medida, no entanto, não mudará drasticamente os rígidos controles de fronteira induzidos pela pandemia

O Japão vai aliviar na sexta-feira (8) as restrições de fronteira relacionadas à Covid-19 ao suspender sua proibição de entrada para estrangeiros de 106 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e França, disse o governo.

A medida, no entanto, não mudará drasticamente os rígidos controles de fronteira induzidos pela pandemia no Japão, pois o país manterá a suspensão da validade dos vistos emitidos antes de 2 de dezembro, exceto para diplomatas, cônjuges de cidadãos japoneses e residentes permanentes, entre outros.

O Ministério das Relações Exteriores disse em uma atualização na quarta-feira que estrangeiros dos 106 países não estariam sujeitos à negação de permissão para entrar no Japão a partir de sexta-feira, mas pessoas com fins turísticos ainda não estarão autorizadas a entrar no país.

O Japão fechou suas fronteiras para a maioria dos viajantes estrangeiros desde os primeiros dias da pandemia em 2020 e só recentemente aceitou alguns estudantes e empresários no país. Muitos outros países desenvolvidos reabriram para turistas.

Após a suspensão planejada, o Japão ainda manterá suas portas fechadas para 56 países, disse outro comunicado do governo.

O governo disse que aumentará a cota diária de visitantes estrangeiros ao Japão de 7 mil para 10 mil este mês. Por causa desse limite, a retirada das restrições para os 106 países não deve alterar muito a situação atual das viagens.

No início deste mês, o Japão reduziu seu alerta de viagens para os mesmos 106 países, tirando a recomendação aos cidadãos japoneses que não viajem para essas áreas.

O Ministério das Relações Exteriores reduziu o alerta de viagens do nível 3 para 2, de um total de quatro estágios, ainda pedindo cautela às pessoas que pretendem ir para o exterior.

Países cuja proibição de entrada no Japão será suspensa em 8 de abril (sexta-feira)
Ásia/Oceania (16 países)
Índia, Indonésia, Camboja, Sri Lanka, Tailândia, Nepal, Paquistão, Bangladesh, Timor Leste, Filipinas, Butão, Mianmar, Malásia, Maldivas, Mongólia e Fiji

América do Norte (2 países)
Estados Unidos e Canadá

América Latina (27 países)
Argentina, Antígua e Barbuda, Uruguai, Equador, El Salvador, Guiana, Cuba, Costa Rica, Colômbia, Suriname, São Cristóvão e Nevis, Chile, Dominica, República Dominicana, Trinidad Tobago, Nicarágua, Panamá, Bahama, Paraguai, Barbados, Brasil, Venezuela, Belize, Peru, Bolívia, Honduras e México

Europa (43 países)
Islândia, Irlanda, Azerbaijão, Albânia, Andra, Itália, Uzbequistão, Reino Unido, Áustria, Holanda, Cazaquistão, Macedônia do Norte, Chipre, Grécia, Croácia, Kosovo, San Marino, Geórgia, Suíça, Suécia, Espanha, Eslovênia, Sérvia, Tadjiquistão, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Noruega, Vaticano, Hungria, Finlândia, França, Bélgica, Polónia, Portugal, Malta, Mônaco, Montenegro, Letónia, Lituânia, Lichtenstein, Romênia e Luxemburgo

Oriente Médio/África (18 países)
Emirados Árabes Unidos, Israel, Irã, Omã, Catar, Kuwait, Arábia Saudita, Turquia, Bahrein, Jordânia, Carbo Verde, Seychelles, Tunísia, Botsuana, Moçambique, Maurício, Marrocos e Ruanda
Fonte: Alternativa com Reuters